Tucano

Já não tardaria o amanhecer mas já Tucano atravessa ao largo a floresta em busca de alimentos frescos.
O luar entre convites abrindo vagas e ímpetos sinais a novas descobertas e experiências.
É Quarta-feira, a 31 de Agosto.
Advinhando-se um dia feliz, entre a amistosidade e o forte laço da amizade entre espécies.
Mais trançando o seu destino, Tucano, pelas asas a cada passo do voo, amenizado o esforço e tomado pelo frescor da madrugada sob empreendimento do sonho e verdade,
Tucano, decide ir cumprimentar e visitar o seu amigo Caçador, pois levando consigo uma sacola repleta de frutos secos, pequenos pães cozidos em forno a lenha e um frasco de compota de pêssego deliciosa.

"- Nunca antes das nove" pensar acordá-lo. Para isso conteve-se preparando tudo com mestria e simplicidade.

Debaixo do alpendre da casa velha do Caçador, a mesa, como se cortejada, ficaria colorida com tudo que tinha supimpa, e transportara, essencial.

Um jarro de água fresca pela mesa cintilava entre reflexos por um longo fio da quente luz do Sol - que à hora chegada haveria predizer um dia bonito entre manifestações de vida, alegria e magia.
Já a amizade incandescente como ouro faz jus ao que pródigo traz em volta... como filho a casa torna.

Nesse quente esclarecimento, já o seu amigo caçador abre a porta contemplando ao redor tudo quanto o seu amigo Tucano havia-lhe apresentado e preparado para o abençoar.

Olharam-se ternamente, e a meio acto, na secular fraternidade puderam sentar-se e apreciar os alimentos. Entre muitos outros argumentos, a partilha sobre algumas histórias de suas vidas conduziu-os variavelmente ao reconhecimento de um ao outro, em si...
Apimentando, o Tucano pôde bafejar seu cantarolar, aguçando uma cantiga de amigo.

"Essa amizade vale ouro!" e permanece,
além a todos os infortúnios...

n.p. Honrando o teu Conto, pela simplicidade e beleza que terno doas,
e ousando manifestar o meu conto, num capítulo aberto ou continuidade do teu, para não menos casares outros que advém colorindo nossos dias,,,

Vive feliz compondo, entre artes e criatividade vens por conquistar e doar teu Campo de Luz.

Beijo e abraço Nina,
Tero